FATOS DESTAQUES, CULTURA, REFLEXÃO MAÇÔNICA 06 JANEIRO

6 de janeiro (segunda-feira), 6º dia de 2014 (359 dias para 2015)
FATOS DESTAQUES, CULTURA, REFLEXÃO MAÇÔNICOS E COMEMORAÇÕES 06 DE JANEIRO.

1705 – Nasce o Ir.’. Benjamin Franklin, um dos mais extraordinários Maçons de todos os tempos e artífice da nação americana.

1705 – Nasce o Irmão Heinrich Schliemann, descobridor de Tróia.

1808 – FUNDAÇÃO da GL de OHIO, EUA.

1822 – NASCIMENTO de HEINRICH SCHLIEMANN (maçom), descobridor de Tróia.

1855 – POR ORDEM do Príncipe e Grão-Mestre, mais tarde, rei FREDERICK VII, todas as Lojas dinamarquesas passaram a trabalhar no Rito Sueco.

1866 – NASCIMENTO de WILLIAM BOYDEN, organizador da Biblioteca do SC (Sul) (EUA), que dirigiu por 46 anos.

1898 – FUNDAÇÃO da Loja Maçônica THEODORICA no. 154 – Oriente de PEQUERI MG – Obediência: G O M G – Federado à COMAB – Reunião: Terça-Feira – Rito: REAA.

1911 – Em 06 de janeiro de 1911 as obras da Santa Casa foram concluídas. A implantação da Santa Casa de Taquaritinga – SP é outro relevante marco na história da Loja Maçônica. Após quinze anos de emancipação política e administrativa, nossas autoridades passam a considerar a edificação de uma Santa Casa de Misericórdia. Os integrantes da ARLS Líbero Badaró Nº 625 tomam a iniciativa de coordenar os trabalhos que resultariam na construção da Santa Casa. Uma das primeiras conquistas foi o terreno para a edificação do prédio, obtido junto ao Sr. José Maria Nuevo, que atendendo ao pedido da Loja, além do terreno, doou dez mil tijolos e três leitos hospitalares completos. As obras para a construção do prédio foram iniciadas em outubro de 1907. A empreitada enfrentou diversas dificuldades ante as quais os Maçons jamais esmoreceram.

1955 – POR ORDEM do Príncipe e Grão-Mestre, mais tarde rei Frederick VII, todas as Lojas dinamarquesas passaram a trabalhar no Rito Sueco.

Fonte: Grande Secretaria de Educação e Cultura/GOU
Grande Oriente Universal

CULTURA MAÇÔNICA

TEORIA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO
Quando iniciado na Maçonaria, muitos são os sonhos de realização, educação e cultura que o neófito espera obter. Imagina-se que terá mestres que lhe ensinarão todos os meandros da Arte Real.

Depois de algum tempo, ele percebe que a ordem maçônica apenas fornece local físico, ferramentas e amigos para a caminhada que fará a sua maneira e por seus próprios meios. O estudante maçom anda só na estrada do desenvolvimento, porque lhe cabe descobrir, decorrente da própria vivência, por si e em si próprio, na devida oportunidade, as verdades tão sonhadas.

As descobertas intuídas pelo método maçônico de aprendizagem são diferentes para cada pessoa, dependendo de sua herança cultural, porque o método objetiva que cada um desenvolva suas próprias verdades, sem submetê-las a um molde. Esta liberdade de auto-desenvolvimento tem conexão com a teoria do conhecimentoda antiguidade, na qual Heráclito afirmou que tudo no universo muda constantemente, tudo é dinâmico. O método de ensino maçônico transporta esta idéia para as verdades de cada um ao longo do tempo. Cada pessoa tem verdades próprias, que mudam constantemente, dependendo apenas do dinamismo de seu alicerce cultural.

Inicialmente, é bem estranha a forma como cada ferramenta de pedreiro é apresentada, pois sua utilização é universalmente conhecida na arte da construção civil. O processo de conhecimento maçônico processa informações, manipulando símbolos, baseado em regras ritualísticas. O que o neófito não dispõe, são as regras que lhe permite utilizar estes mesmos utensílios do pedreiro de forma simbólica, na construção do próprio homem. Dentro da teoria do conhecimento maçônico estes símbolos são aplicáveis aos aspectos: moral, ético, social, das saúdes física, mental e espiritual, e no conjunto de cada um.

Platão afirmou que os homens comuns se detêm nos primeiros degraus do conhecimento e não ultrapassam o nível da opinião; matemáticos ascendem a um nível intermediário, e só o filósofo tem acesso à ciência suprema. Para isto, o filósofo usa um processo conhecido por dialética; passando de uma idéia para outra, sendo uma delas o complemento ou alicerce da outra. O filósofo é em essência o dialético.

A Maçonaria usa de suas lendas e símbolos para proporcionar ao estudante um método de progresso do pensamento filosófico; funciona também para obreiros, sem formação acadêmica alguma, poderem tratar processos dialéticos complicados e com isto se humanizarem. Estes exercícios dialéticos compõem a essência da formação do conhecimento maçônico.

O maçom é um filósofo diferente, porque seus processos cognitivos desenvolvem-se pela materialização da idéia na linguagem simbólica, no uso de símbolos e lendas, que são convertidos em pensamentos abstratos e complexos por métodos de associação e repetição. E isto faz a Maçonaria produzir seres humanos inteiros, equilibrados e destituídos da abordagem mecanicista que, ao fragmentar os processos, acaba por perder a visão do todo. O maçom é treinado para ser a um só tempo nos planos espiritual, psíquico, biológico, históricocultural, social, físico, e outros.

A fragmentação transmitida pela educação profana, usando de disciplinas, impossibilita ao homem aprender o que significa ser humano. É nisto que o método de ensino maçônico leva vantagem. A diversidade de idéias, pelo fato de cada um observar os processos a sua maneira, é a aplicação da teoria da complexidade, em semelhança com um universo vivo que evolui da desordem para a ordem em graus de complexidade crescentes. Quando a Maçonaria migrou da arte de construir para a arte de pensar, no século XVIII, deu partida a um processo educacional que veio até o presente, revolucionando a sociedade em seu caminho por ações daqueles que foram treinados debaixo de sua filosofia. Desde então, e na maioria dos eventos históricos onde se pautou por Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a ordem maçônica agiu nos bastidores com esta educação do homem por inteiro e que move seus membros à ação.

O homem maçom torna-se mestre de si próprio ao longo de seu auto-desenvolvimento, e procura alcançar o ápice da perfeição com a tomada de atitudes. Sem discutir, o maçom age baseado na moral que desenvolveu ao longo de sua jornada maçônica, e esta ação está pautada no desejo de acertar e promover o bem para si e a coletividade.

Nestas ações, ele pode ser aviltado e até morto, porque não é sem perigo que um homem de ação atua. Entretanto, na maioria das ocasiões ele se beneficia com esta postura, caindo sobre sua pessoa o reconhecimento da sociedade que o rodeia, e principalmente incrementa sua própria satisfação, alegria e felicidade. Nisto, o maçom é semelhante a um planeta que órbita o Sol; ele reflete a luz emanada por intermédio da ação frente ao que ele considera certo. A educação do maçom o leva a conhecer o mal e também o modo de evitá-lo.

A máxima em toda a caminhada fundamentada na teoria do conhecimento maçônico
é o auto-conhecimento, o “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates, e esta noção, como resultado de um trabalho solitário e autodidata é decorrente de profunda introspecção, de longa meditação. O interessante é que tudo o que se aprende nos templos maçônicos é baseado em lendas fictícias, porém alicerçados em fatos históricos registrados. Assim como as ferramentas, as lendas são materializações de conceitos abstratos, dentro da linha e em direção de estados de complexidade cada vez maiores. Estas histórias sempre têm mensagens que impulsionam ao desenvolvimento Moral. E como não se usam computadores para educar o homem maçom, ocorre enriquecimento espiritual e aporte de diversidade cultural.

Já que nada pode ser feito para melhorar a sociedade se no fundo do cidadão não existir um cunho de homem espiritualmente desenvolvido e em harmonia com o princípio criador do universo designado como Grande Arquiteto do Universo, o homem maçom considera a si mesmo um templo do Incriado, e tudo fará para não conspurcar aquele lugar sagrado. É templo cujo limite é sua própria pele, cujos portões são sua boca, ouvidos e visão, tudo regido por sua capacidade cognitiva e emocional equilibrados pela sua espiritualidade.

O maçom desenvolve sua espiritualidade para avançar com apoio daquilo que considera a origem de tudo; sem uma elevada Fé ele se perderia nas sendas do mal, à semelhança do que acontece na sociedade humana, na qual o homem fera prevalece sobre o homem evoluído. E tudo é proporcionado por seu próprio esforço e pelos princípios desenvolvidos com a técnica de aprendizado maçônico. A criatura humana ao longo de sua vida deve se desenvolver de forma equilibrada em todas as suas dimensões, e o que acelera o processo de desenvolvimento é uma potencialidade latente em cada um: a capacidade de crescer em espiritualidade. E cada pessoa desenvolve seus próprios critérios e idéias de divindade; o que para alguns faz sentido e alimenta sua capacidade de evolução espiritual, para outros não faz sentido algum.

A epistemologia genética, formulada por Piaget, ocupa-se com a formação do significado do conhecimento e meios usados pela mente humana a sair de um nível de conhecimento inferior para outro superior, mais complexo. Segundo ele, a natureza dos saltos do conhecimento são históricas, psicológicas e biológicas. Ele explica que “a hipótese fundamental da epistemologia genética é a de que existe paralelismo entre o progresso completo e a organização racional e lógica do conhecimento e os correspondentes processos psicológicos formativos”.

Pode-se deduzir que o método maçônico de progresso do conhecimento usa o lastro genético que cada um tem, e de forma livre permite que cada um construa sua própria base sem espremer este dentro de um modelo. Muitas das lendas contam histórias de personagens movidas à ação, o que lhes trouxeram bons e maus resultados. No fundo, o trabalho em mergulhar nos sentidos destas lendas é sempre o de estudar denodadamente para desenvolver o poder de, em conhecendo o mal, saber evitá-lo.

Estes estudos são movidos principalmente pela curiosidade, a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. O desejo intenso de ver, ouvir, conhecer, experimentar alguma coisa geralmente nova, original, pouco conhecida ou da qual nada se conhece, faz vencer barreiras, escalar níveis de conhecimento superiores, em níveis de complexidade sempre maiores, contribuindo para fazê-lo possuidor dos segredos do mal, a fim de desviar-se com galhardia de sua ação corrosiva e destruidora. É apenas pelo estudo levado pela curiosidade salutar e edificante que o maçom obtém sucesso em subjugar a natureza e passa a desfrutá-la em sua plenitude.

Em contrapartida, o que também favorece o desenvolvimento pessoal é o controle da indiscrição. O maçom ouve mais e age mais do que fala. Pela curiosidade e longe da bisbilhotice que induz ao perigo, desenvolve a capacidade de manter segredos, a nunca falar de assuntos de outros ou repassá-los sem sua anuência. A vida em sociedade impõe a necessidade de politização, desenvolvimento do exercício do poder em favor da coletividade. E sendo o humano um ser social por excelência, a sociedade não funcionaria de forma equilibrada sem o exercício do poder de forma eqüitativa e livre sem a política. Aí o desenvolvimento filosófico maçônico tem sua mola mestra ao impulsionar pessoas a pensarem e agirem mais.

Lideranças são forjadas no fogo da convivência em lojas. De nada adianta revelar os segredos maçônicos por meio de livros com objetivo meramente comercial se não se oferecer a oportunidade da pessoa viver a Maçonaria, e não possibilitar que a maçonaria penetre nela. Pela política, o poder é concentrado de forma natural, pelo convencimento com argumentos da razão e pela formação de relacionamentos fortes. Platão tratava o retórico e o considerava mentiroso, pois este usa o poder do convencimento para a adulação e adulteração do verdadeiro, e adicionalmente, o tinha como crédulo e instável. Segundo Platão, poetas e retóricos estão para o filósofo no mesmo nível em que está a realidade para as imitações da verdade.
Por ser uma coletividade diminuta, cada loja cobra imediatamente resultado da liderança. Não existe espaço para ações evasivas e dissimuladas como é comum observar-se na sociedade. Sentar no trono de Salomão, antes de ser privilégio que destaca e enaltece, é ato de fé, lição de humildade, exercício de real de política como ela deveria ser executada no mundo externo. O cidadão forjado nestas oficinas filosóficas vai certamente mudar e passa a praticar a política honesta, no exato sentido que Platão e Sócrates deram a tão nobre profissão.

O maçom não faz da filosofia a finalidade de sua própria vida, mas usa da filosofia maçônica para especializar sua capacidade cognitiva e emocional no exercício da Política. A Maçonaria é uma escola de política, pois com sua filosofia e sua organização desenvolve-se a verdadeira política. Foi Platão o primeiro a estabelecer a doutrina da anamnese, que é a lembrança de dentro de si mesmo das verdades que já existem a priori, em latência. O conhecimento maçônico, alicerçado em suas simbologias e lendas, é um exercício permanente de anamnese. E fica tão fácil deduzir verdades complexas latentes que não há necessidade alguma de freqüentar escola superior, basta viver o dia-a-dia maçônico que estas verdades afloram naturalmente, como se sempre estivessem plantadas na mente e no coração a priori.

É aí que nasce o verdadeiro homem politizado. Este não busca um ganha-pão com este conhecimento, mas pela ação busca exercer a verdadeira atitude política, para tornar-se pedra polida dentro da sociedade ideal. Uma pedra cúbica que não rola ao sabor dos fluxos dos manipuladores como se fosse um seixo rolante de fundo de rio, por ter desenvolvida a capacidade de pensar, é um obstáculo para os políticos despóticos e desonestos.

O aspecto emocional deve ser alimentado com freqüentes distrações, para permitir à mente descansar e se refazer para novas investidas na arte de pensar. Durante os períodos de devaneio pode ser desenvolvido o ócio criativo; usar o tempo de folga para criar e desenvolver idéias ou coisas apenas para o deleite emocional, mas que também propiciem crescimento.

Russell propôs que o ócio poderia ser acessível a toda a população se modernos métodos de produção fossem aplicados, para ele, o trabalho, tal como o conhecemos, não é o real objetivo da vida. De Masi diz que a sociedade industrial permitiu que milhões de pessoas atuassem apenas com os corpos e não lhes deu liberdade de se expressarem com a mente.

O que se faz nos templos maçônicos é exatamente esta retomada da capacidade de pensar que o mundo pósindustrial impôs. Só que na Maçonaria ninguém é compelido só a pensar, mas também de sentir e interpretar toda a mensagem maçom dentro de seu nível de entendimento.

Interagem diversão, trabalho, sentimentos e misticismo. Mesmo após as sessões, nas ágapes festivas o processo de construção continua, é quando se discutem livremente todos e quaisquer temas da vida. As emoções fazem parte do homem, principalmente aquelas que disparam o gatilho da racionalidade. É em momentos de laser que a maioria das idéias são forjadas, haja vista que elas parecem já existir a priori e nos saltos para níveis superiores de conhecimento, para níveis de complexidade maiores, são então apenas “lembradas”.

Muitas vezes o pensador passa dias em profunda meditação para buscar solução a um problema de forma intensa e sem descanso; basta-lhe um momento de descontração, e o cérebro expele a solução para aquilo que jazia incógnito e insolúvel até então. Outras vezes o pensamento é inédito, não existe registro de haver sido pensado anteriormente, na maioria das vezes ele é despertado em momentos de descontração por um símbolo, por uma estória ou lenda; de repente a idéia está ali, num estalo. A mola da teoria de conhecimento maçônico é seu paradigma da complexidade, a curiosidade salutar em avançar cada vez mais nos conhecimentos de trabalhar a Arte Real em benefício da humanidade, sempre com frequentes intervalos de laser entre cada investida.

É devido a este conjunto harmônico da metodologia maçônica que ela tem sucesso em lapidar com um mínimo de esforço os seres humanos de uma pedra bruta e tosca em pedra polida e cúbica, onde cada um ocupa seu espaço na sociedade humana de forma esplendorosa nas colunas e paredes do grande templo da humanidade para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.
Fonte: Cinzel Editora

REFLEXÃO MAÇÔNICA

A REFLEXÃO BÁSICA, ENQUANTO MAÇOM.
Poderia percorrer vários caminhos como, perseguir o incerto ou buscar no criador. Mas preferi seguir os meus sentidos e alguns conhecimentos já testemunhados por grande pensadores.

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.” [texto atribuído á Buda].

A Reflexão, no vernáculo, pode ser definida com uma Mudança de direção das ondas luminosas, caloríficas ou sonoras que incidem em uma superfície refletora: reflexão da luz, do som. A reflexão pode ser comparada à ação de uma bola que se choca com uma parede. Uma bola atirada em ângulo reto em relação à parede voltará na mesma direção. Quando a bola é lançada em direção à parede sob um ângulo menor que um ângulo reto, seu trajeto de volta formará com a parede um ângulo igual ao anterior. Imagine uma linha formando um ângulo de 90° com a parede, e tendo como vértice o ponto onde a bola tocou a parede.

O ângulo formado pelo trajeto descrito na ida da bola com essa linha imaginária é o ângulo de incidência. O ângulo descrito pela bola ao retornar é o ângulo de reflexão. Esses dois ângulos são sempre iguais. Pois bem, refletimos um pouco, sobre o sentido destas palavras e iniciemos. A incidência da reflexão, depende de que ângulo que você vê, sente, espera, age, interage e influência quanto ao pensamento, pois tudo é uma linha imaginária, que pode, ao seu bel prazer, refletir ou não uma verdade sobre alguma coisa que exista ou não.

O professor Humberto Zanardo Petrelli, nos ensina que a “Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo”. Então, quando não agimos calcados numa verdadeira reflexão, estamos agindo condicionados ao mundo profano, ou seja, ao meio ambiente. Mas, sempre de forma superficial, pois, esquecemos do que realmente somos, donde viemos e onde vamos ou queremos ir. Então, noutro mote, a reflexão filosófica é eu comigo mesmo, ou seja, uma interiorização radical, porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento. Mas, não somos, porém, somente seres pensantes. Somos mais que isso!

Pois, até então, já lhes afirmei, que somos seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações. Mormente na maçonaria, temos um ponto comum. Um elo, que nos une, que impera sobre outras tantas particularidades, que aqui deixo acoberto. Mas isso tem para o maçom uma conotação viva, desde a sua iniciação em loja aberta para este fim, atendido os princípios elementares, sob a égide dos Landmarques, sob os auspícios da Potência regular, sob o olhar do Criador e testemunho vivo e emanado da egregora presente que culmina no momento impar da vida do até então, ser profano. Desde então, o homem maçom é impelido a pensar e refletir.

A reflexão Maçônica filosófica, não é um fim em si mesma, se volta para essas relações que mantemos com a realidade circundante, para o que dizemos e para as ações que realizamos nessas relações. A reflexão Maçônica filosófica resume-se e organiza-se em torno de três grandes conjuntos de perguntas ou questões, que pessoalmente adapto do pensador citado:

a) por que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos? Pela história ou porque refletimos?

b) o que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual é o conteúdo ou o sentido do que pensamos, dizemos ou fazemos?

c) para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos?

Isto é, qual a intenção ou a finalidade do que pensamos, dizemos e fazemos? Essas três questões podem ser resumidas em: o que é pensar, falar e agir? Ou seja, o conhecimento maçônico numa reflexão, de para que penso sobre ele, para que falo, ensino, distribuo e os motivos do meu agir, sob o enfoque ou influências daquele mesmo conhecimento. Aquelas perguntas, pressupõem a existência das seguintes indagações prévias e necessárias: Nossas crenças cotidianas são ou não um saber verdadeiro, um conhecimento?

A atitude filosófica inicia-se indagando: o que é?, como é?, por que é?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem e com ele se relacionam.

São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e a origem de todas as coisas. A reflexão maçônica filosófica, por sua vez, indaga: porquê?, o quê?, para quê?, dirigindo-se ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir. Mas, lembremos que o conhecimento maçônico não termina com as indagações, porém podem delas ter se iniciado, após as respostas conscientes serão como placas de sentido obrigatório a percorrer. Um caminho desinteressado, difícil, mas ao final compensador para aquele pensador liberto de todas as asperezas.

“O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros.” [Santo Agostinho].

Fonte: Ir.´.Ivair Ximenes Lopes GOB/MS
Bibliografia
PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. “Os Pensadores”, vol. 1, seleção de textos e
supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza, São Paulo, Abril
Cultural, 1978.
Bibliografia Complementar
CHAUI, M. Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São
Paulo, Editora Ática, 2004.
CHAUI, M. Introdução à História da Filosofia – dos pré-socráticos a
Aristóteles, Volume 1, São Paulo, Cia. das Letras, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas,
São Paulo, Ed. Saraiva, 7a tiragem, 2005.

Frase do Pedreiro Livre: ¨Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.¨ Dalai Lama

COMEMORAÇÕES NACIONAIS E MUNDIAIS 06 DE JANEIRO

DIA DA GRATIDÃO

DIA DA GRATIDÃO Existem tantas coisas pelas quais sermos gratos. Pássaros cantando, borboletas adejando, o sol derramando sua energia sobre a terra, árvores e a sombra que elas nos dão, nuvens, por sua beleza e por sua chuva, a generosidade da Mãe Natureza que alimenta nossos corpos físico, emocional e espiritual, crianças brincando, o amor de nossos amigos, os confortos da vida moderna, o frescor da brisa, etc., etc. Poderíamos continuar indefinidamente com a lista das coisas pelas quais sermos gratos.

Mas mesmo assim, cercados por toda esta beleza e amor, levamos nossos dias na correria, sem parar para agradecer por tudo isto. Quantas vezes passamos por um lindo arbusto de jasmim (ou de lilases, ou de rosas) e damos graças por sua beleza cheia de cores e de aromas? Quantas vezes levantamos nossos olhos para o céu e damos graças e louvor pela vida e pela energia que o sol nos dá? Será que tomamos como certo estas coisas de tal maneira que nem ao menos as vemos mais?

Nós tomamos como certo nossa parafernália moderna, como telefones, descarga nos banheiros, computadores, máquinas de fax, televisão, geladeira, etc. Quantas vezes paramos para sentir gratidão por termos um “refrigerador” que não precisa ser carregado com pesados blocos de gelo para conservar nossas verduras frescas? Paramos para pensar nos caminhos maravilhosos que os telefones, os fax, os computadores e a internet abrem para nós? Todas estas coisas tornaram-se parte integrante de nossas vidas. Somos gratos por elas? Ou simplesmente as tomamos como certo?

E os carros? Sentimos e expressamos nossa gratidão pelo transporte e o conforto que eles nos proporcionam? E lembramo-nos do nosso veículo humano, nosso corpo? Agradecemos ao corpo físico que nos carrega pela vida? Será que o tratamos com respeito e com amor? Damos a ele o melhor da nossa atenção e cuidado? Será que damos a ele os melhores alimentos para que ele continue a nos servir bem? Ou nós o levamos ao extremo de seus limites, alimentando-o inapropriadamente, não o deixando descansar, e depois nos perguntamos porque ele está começando a “falhar” e a “dar defeito”?

Somos gratos pelo emprego que temos, pelos clientes que nos procuram, pelo dinheiro que recebemos? Sentimos e expressamos realmente nosso agradecimento, ou só vamos em frente, sentindo que o que nos vem é nosso por direito… É verdade, todas estas bênçãos são nosso “direito”, como filhos de um Criador Divino; ainda assim, é nosso dever expressar agradecimento. É nosso dever expressar nossa gratidão, não apenas por meio de palavras, mas também por meio do trabalho.

Devolvemos ao Universo as muitas bênçãos que ele nos concede? Compartilhamos? Amamos? O ato de dar graças, a atitude de gratidão, são as chaves para criar a vida que você deseja. Quando Jesus punha em prática seu ensinamento  “Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja completa” (João 16:24)  ele imediatamente dava graças. Ele não esperava que o evento se manifestasse; em vez disso, dava graças antes de o resultado ser visível. Isto denota completa confiança e fé.

Temos muitos exemplos em nossa vida de quando manifestamos falta de confiança e de fé no Universo e nas pessoas que os rodeiam. Por exemplo, tome a situação onde você pede ao seu cônjuge ou a um de seus filhos que façam algo. Se você fica repetindo seu pedido o dia inteiro, é obvio que você não confia que eles vão lembrar nem fazer o que você pediu. Você está duvidando. Quando pedimos algo em nossas vidas, precisamos dar graças e sentir gratidão antes de termos a “prova”. Se estivermos procurando um novo emprego, precisamos ter completa confiança de que ele vai se manifestar e dar graças pelo novo meio de vida e pelas novas oportunidades que se abrem para nós. Se estivermos orando por cura, devemos dar graças e ter fé na manifestação da cura. Temos que acreditar e sermos gratos antes de realizar-se a cura. Qualquer atitude diferente desta simplesmente denota falta de fé no Universo.

O Universo já foi descrito como sendo um grande “SIM”. Ele concorda com todas as nossas crenças. Portanto, se a sua crença real é de que você não vai obter o que está pedindo, o Universo dirá SIM e você de fato não obterá o que pediu. Talvez, precisemos lembrar que Jesus não apenas dizia “Pedi e recebereis”, mas também “Se tiverdes fé e não duvidardes, assim será feito”. (Mateus 21:21). Já que nós criamos e atraímos aquilo em que acreditamos, se falarmos que não temos o suficiente, é isto que encontraremos na nossa realidade do dia a dia  não apenas hoje, mas em todos os dias que virão.

Lembre-se de que o Universo concorda com você e lhe dará sempre mais daquilo que você tem em você. É por isto que é tão importante sermos gratos pelo que temos, mesmo quando sentimos que “não é o suficiente”, porque a gratidão abre as portas para recebermos mais.

Quer sejamos gratos por coisas materiais, ou pelo amor que temos em nossa vida, a gratidão atua como um imã. “Semelhante atrai semelhante” é um ditado que se aplica também à própria gratidão. Não apenas atrairemos mais daquilo pelo qual somos gratos, mas também atrairemos a gratidão dos outros. Quanto mais amor você der, mais amor você receberá. (Estou falando de amor, não de martírio).

Seja verdadeiramente grato pelas oportunidades que se abrem para você e dê graças por tudo o que está se manifestando na sua vida, sempre confiando na manifestação perfeita, para o Bem Maior de todos os envolvidos.
Fonte: Portal São Francisco Astrologia

DIA DO ASTRÓLOGO – Os astrólogos escolheram o Dia dos Reis Magos como o seu dia porque ele marca um dos momentos mais importantes da Astrologia, numa das passagens mais sagradas para a espiritualidade humana.
Dia de Reis – “Essa festa se tornou uma grande celebração, por exemplo na igreja ortodoxa, tanto católica quanto russa. A Festa de Reis é celebrada com mais solenidade inclusive que o Natal”, conta Develar.

Tanto é verdade, que em determinados países você ganha presentes no dia 6 de janeiro. Na Espanha, a data é chamada de Festa de Reis. Na Itália eles chamam a festa da “Befana”. O professor explica que befana seria uma velha bruxinha boa que dá presente para as crianças. “É uma imagem bonita, porque tira aquela idéia da velha bruxa má que pega as crianças. No Natal, você sente, principalmente na Itália, a valorização do idoso”, aponta. Essa tradição é seguida até hoje na Itália: ninguém recebe presente no dia 25 de dezembro e, sim, no dia 6 de janeiro. Na Europa inteira é feriado no Dia de Reis.
Fonte: Colégio São Francisco –

O que é Astrologia ? – Astrologia é a ciência que investiga a ação dos corpos celestes sobre os objetos animados e inanimados, e a reação destes a essa influência.
A Astrologia figura entre os primeiros registros do aprendizado humano. É a mãe da astronomia; e durante muitos anos, ambas foi, uma só ciência. Hoje a Astronomia é uma ciência de distâncias, magnitudes, massas, movimentos, velocidades, localizações, com base em observações feitas com instrumentos como o telescópio.

A Astronomia pode, assim, ser denominada uma ciência “objetiva”, enquanto a Astrologia deve ser denominada como uma ciência “subjetiva”. Portanto, o levantamento do horóscopo é um processo astronômico; a avaliação ou análise do horóscopo é um processo astrológico.

A Astrologia nos ensina que existem harmonia e simetria no universo, e que todos é parte de um todo. Também é importante esclarecer sobre a correlação existente entre a posição dos astros e os eventos realizados pelo ser humano. Todos os mecanismos de funcionamento do Universo obedecem a eventos cíclicos. Assim, pode-se entender a Astrologia como uma filosofia que ajuda a explicar a vida, e não como uma arte ou ciência preditiva. O propósito da Astrologia não é culpar os planetas pelo que nos acontece, mas, ao contrário, aprender a nosso respeito através da indicação planetária.

Quando nos vemos claramente, podemos descobrir novas qualidades em nós, e assim nossas vidas podem tornar-se mais plenas, mais produtivas e mais cheias de propósito.

Por meio da Astrologia , é possível desenvolver todo um estudo sobre os momentos pessoais, conflitos e crises, descobrir oportunidades, talentos e habilidades que desconhecíamos, e aprender a usar nossos recursos interiores de maneira mais produtiva. Utilizamos o mapa astral como um poderoso instrumento de autoconhecimento, que nos possibilita compreender nossa personalidade, de forma “holística”, considerando nossas características físicas, mentais, emocionais e espirituais; desenvolvendo e melhorando nosso potencial humano.

Sabemos que o microcosmo é análogo ao macrocosmo, portanto se melhoramos o micro, automaticamente melhoramos o macrocosmo também.
O Mapa Astrológico, conhecido popularmente como Mapa Astral é na verdade, o instrumento fundamental do trabalho do consultor astrológico. Este Mapa é baseado no cálculo das posições do Sol, da Lua e dos planetas de nosso sistema solar, em relação a um ponto específico na Terra e a uma determinada hora.

Este determinado momento do céu em relação à Terra irá marcar em que ponto de cada ciclo astronômico houve o nascimento ou o início da atividade (no caso de empresas e negócios). Sendo assim qualquer evento sob a superfície da Terra pode ser analisado sob a ótica astrológica, tendo apenas que possuir um início determinado em termos de tempo e espaço. É a partir deste determinado momento que o consultor astrológico irá estudar os efeitos cíclicos ao longo do desenvolvimento daquela pessoa (ou empresa).

O princípio é simples:nada está parado no Universo, e sim, em movimento cíclico. Assim fica fácil compreender que passados alguns minutos, aquele “ponto focal” já não será o mesmo, e é este movimento que indicará as chamadas tendências astrológicas, o que “erroneamente” é entendido como “adivinhação”.
Esta definição procura esclarecer que um Mapa Astrológico não é um “oráculo” e nem uma “atividade divinatória”, o que é muito importante, uma vez que a cultura popular incutiu esta idéia na maioria das pessoas.
Fonte: Portal São Francisco

Dia do Início da Semana Estadual de Liberdade de Culto em Presídios, Hospitais e Delegacias comemoração móvel do Estado brasileiro do Ceará, conforme Lei Nº 14.135 de 11 de junho de 2008: semana em que esteja incluso o dia 7 de janeiro.
Ex-Dia Estadual Do Garçom comemoração móvel do Estado brasileiro do Rio de Janeiro, conforme Lei Nº 4.457 de 16 de novembro de 2004, que foi instituída para ser festejada na 1ª segunda-feira do ano, mas que foi transferida para 11 de agosto pela Lei Nº 4.507 de 11 de janeiro de 2005 e Lei Nº 5.645 de 6 de janeiro de 2010.

Dia consagrado à Mãe tríplice comemorado em honra daquela que também é conhecida como Mãe tríplice [representada como três mulheres, cada uma segurando um objeto diferente, como um cão, um peixe e um cesto] na mitologia celta, reforçando a crença de que o 3 era um número sagrado para os celtas, daí as figuras triplas ou deuses de 3 cabeças cultivados por essa gente.

Dia da Cultura Açoriana comemorado no Estado brasileiro de Santa Catarina, conforme Lei Nº 12.292 de 22 de junho de 2002, para marcar a data do registro da chegada dos primeiros 461 açorianos na então Ilha de Santa Catarina, que haviam partido do porto de Angra do Heroísmo em 21 de outubro de 1747 e que aportaram no território do atual solo catarinense em 6 de janeiro de 1748, com 85 casais e seus familiares, vindos enntão das ilhas Terceira, Faial, São Jorge e Pico, depois de haverem embarcado nas Galeras �Jesus� e �Maria José, sob o comando do capitão português, Luis Lopes Coelho.

Dia da Festa de Santos Reis comemorado na cidade brasileira de Bodoquena-MS, conforme Lei Nº 3.799 de 14 de dezembro de 2009 e Lei Nº 3.945 de 4 de agosto de 2010 do Estado Brasileiro do Mato Grosso do Sul.

Dia da Folia de Reis comemorado em várias regiões do Brasil, com suas variantes que recebem nomes como “Terno de Reis,” “Santos Reis”, entre outros.

Dia do Cantador Repentista comemorado no Estado brasileiro do Pernambuco, conforme Lei Nº 12.066 de 25 de setembro de 2001, na data do nascimento do poeta repentista brasileiro do Estado pernambucano, Lourival Batista Patriota [também conhecido como “Louro do Pajeú”], que veio ao mundo em 6 de janeiro de 1915, e que formou uma trindade de repentistas das mais famosas do Nordeste brasileiro, ao lado de seus irmãos, Dimas Batista Patriota e Otacílio Batista Patriota.

Dia Nacional do Acrosticista comemoração de literatos brasileiros, para marcar a data do nascimento da pedagoga, escritora, poetiza, sonetista, trovadora, professora de línguas e literatura portuguesa, Sílvia Araújo Motta [Sílvia de Lourdes Araújo Motta], que veio ao mundo em 6 de janeiro de 1951 mas que fvoi registrada no Cartório em 7 de janeiro, sendo autora de 34 livros com cinco mil Poemas em 4 idiomas que incluem o português, inglês, espanhol e italiano, e considerada a “rainha do acróstico”, por haver escrito mais de 4 mil dessas formas textuais onde com a 1ª letra de cada frase ou verso se pode formar uma palavra ou frase, havendo daqueles acrósticos de formato simples com frases ou palavras que não tenham ligação entre si, ou ainda daqueles que podem ser o encerramento de uma poesia.
Fonte: http://diasde.com/6-de-janeiro/#ixzz2pZ2xJ1ff

Frase do Dia: “A gratidão é um fruto de grande cultura; não se encontra entre gente vulgar.” Samuel Johnson

Guilherme Roberti
Guilherme Roberti
Artigos: 32

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Descubra mais sobre Brasil Maçom

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading