REBANHO MAÇÔNICO

Tema explosivo para os Irmãos extremistas.

A intenção não é falar de política. Nosso foco é comportamento humano, com o objetivo de advertir os Irmãos sobre o perigo do engajamento intolerante em defesa de líderes os quais transformamos em deuses e nos transformamos a nós próprios em idiotas.

A procura de pares que compartilham nossas crenças e opiniões é um mecanismo psicológico natural, que nos traz um sentimento de pertencimento, uma agregação de semelhantes a certos movimentos que, na nossa crença, trarão progresso à sociedade. Afinal, todos nós, em tese, queremos, de alguma maneira, contribuir para a felicidade da humanidade.

O alerta é para este ambiente de afastamento físico das pessoas. A facilidade da tecnologia nos levou, paradoxalmente, à uma dimensão de impessoalidade nas relações, com consequências extremamente nefastas.

Deixamos de ter voz. Somos apenas ecos. As mensagens veiculadas em ambientes virtuais são intencionalmente dirigidas a nos tornar seguidores, nos educando a repetir frases, a acompanhar passos, a acreditar em sonhos que não são nossos, a estimular nossos “likes” e ainda com a obrigação de “compartilhar” para outros igualmente desinformados.

Encharcados desta impessoalidade, abrimos mão do dom de ser sujeito pensante para nos tornar mero seguidor, treinado a repetir pseudoverdades, terrivelmente “plantadas” nas redes sociais.

Despersonalizados, criamos nossos inimigos em nossas mentes, ou seja, aqueles que tem ponto de vista diverso daquilo que, cegamente, seguimos.  E então passamos a agredi-los.

Idiotizados pelas redes, tomados de ódio e intolerância, revidamos a diversidade com violência verbal, psicológica, física e até mesmo contra um Irmão Maçom, muitas vezes comungados pela mesma loja.

Façamos um exercício: Vou apresentar uma lista de nomes de lideranças. Avalie e julgue cada uma como expressão do bem ou a como a encarnação do mal.

Adolf Hitler; Josef Stalin; Che Guevara; General Pinochet; Salvador Allende; José Bonifácio; Gonçalves Ledo.

Indiferente do juízo que você tenha feito, todos eles são heróis para alguns e vilões para outros, com uma imensidão de adoradores e de perseguidores.

Os quatro últimos nomes são de Irmãos Maçons, que aspiravam um futuro melhor para seus concidadãos. Em determinado momento histórico ocorreu divergência de pontos de vista e de interesses, com a consequente ruptura.  A irmandade, a tolerância, o respeito, os valores aprendidos em nossos ensinamentos, neste momento, foram substituídos pelo ódio, intolerância e violência entre Irmãos.

Não pense que isso se limita a coisas do passado. Infelizmente, há em nosso meio apologistas do caos, arautos de notícias ditas imparciais, pseudolíderes, como “infiltrados”, que, sequer, tem unanimidade em suas Lojas, mas se dispõem a comandar um rebanho para o abatedouro moral.

A frase do Irmão Thomas Jefferson é de extrema importância no contexto em que vivemos: “O preço da Liberdade é a eterna Vigilância”.

AS PRINCIPAIS FORMAS DE LIBERDADE QUE OS MAÇONS ASPIRAM
SÃO A LIBERDADE DE PENSAMENTO E A AUTONOMIA DE OPINIÃO.
ESTEJAMOS VIGILANTES AOS PENSAMENTOS ALHEIOS.
QUANDO A POLITICA SE TORNA UMA RELIGIÃO COM DEUSES E SANTOS,
NÓS, SIMPLESMENTE, NOS AFASTAMOS.

NÃO PRESTAMOS CULTO À INTOLERÂNCIA!

Atingimos quinze anos de compartilhamento de instruções maçônicas. Nosso propósito fundamental é incentivar os Irmãos ao estudo, à reflexão e tornar-se um elemento de atuação, legítimo Construtor Social.

Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!

Fraternalmente Sérgio Quirino
Candidato a Grão-Mestre – GLMMG 2021/2024

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